George Washington


George Washington nasceu em 22 de fevereiro de 1732 às margens do rio Potomac, na propriedde de Bridge's Creek, no antigo condado de Westmoreland, atual estado da Virgínia. Pertencia a uma distinta família inglesa, oriunda de Northamptonshire, que havia chegado à América em meados do século XVII. Seu pai, Augustine, dono de imensas propriedades, era um homem ambicioso que havia estudado na Inglaterra e que ao enviuvar de sua primeira mulher, Jane Butler, quem havia lhe dado quatro filhos, casou-se novamente com Mary Ball, de uma respeitável família da Virgínia, que lhe deu outros seis filhos, entre eles, George.

Pouco se sabe da infância do 1º Presidente dos Estados Unidos, a não ser que seus pais lhe destinaram a uma existência de colono e ele não foi além das escolas rurais desse tempo: entre os sete e quinze anos estudou de maneira irregular, primeiramente com o sacristão da igreja local e logo depois com um professor chamado Williams. Afastado de toda a preocupação literária ou filosófica, o menino recebeu uma instrução rudimentar, mas o sólido na ordem prática, dado seu inclinado temperamento ativo.

Já na adolescência foi familiarizado suficientemente com as tarefas dos colonos, como cultivar o tabaco e armazenar as uvas. Nesse tempo, quando tinha onze anos, seu pai morreu e então seu irmão mais velho, Lawrence, um homem do caráter bom, passou a ser seu tutor. 

Aos vinte anos ocorreu um fato decisivo em sua vida, que o fez chefe da família. Uma tuberculose acabou com a vida de Lawrence em 1752 e George herdou a plantação de Mount Vernon, uma enorme área com 8.000 acres e 18 escravos. Assim, passou a ser um dos homens mais ricos da Virgínia, e como tal atuava. Rápido se inteirou dos assuntos da comunidade, foi um ativo membro da Igreja Episcopal e se lançou como candidato, em 1755, à Câmara dos Burgueses do distrito. Também se sobressaía nas diversões; era alto e de olhos azuis, um grande caçador e melhor pescador; amava bailes, bilhar e jogos de carta; assistia às corridas de cavalos (tinha suas próprias quadras); ia a peças de teatro representadas pela região. Mas sua vocação de soldado não estava morta, e entre seus planos figurava ser também um brilhante militar.

Então, dedicou-se a dois interesses: as artes militares e a expansão para o Oeste. Aos 16 anos, ajudou a realizar o levantamento topográfico das terras do Vale de Shenandoah. Em 1754, ele travou os primeiros combates da guerra contra os franceses e índios. Escapou ileso apesar de quatro balas terem perfurado seu casaco, e dois cavalos em que montou terem sido baleados.

De 1759 ao início da Revolução Americana, Washington administrou suas terras ao redor de Mont Vernon e serviu na Câmara dos Burgueses da Virgínia. Lá ele se dedicou a uma vida feliz e ocupada, mas, como os demais fazendeiros, sentiu-se explorado pelos mercadores e regulamentos britânicos. Ele expressou de forma moderada e firme sua resistência às restrições.

Quando o Segundo Congresso Continental se reuniu na Filadélfia em maio de 1775, Washington assumiu o comando das tropas mal treinadas do Exército Continental e embarcou em uma guerra que duraria seis anos. Finalmente em 1781, com a ajuda dos aliados franceses, ele forçou a rendição de Cornwallis em Yorktown.

Washington ansiava em voltar para seus campos em Mont Vernon, mas a nação, segundo seus Artigos da Confederação, não estava funcionando bem, de forma que ele se tornou uma força motriz dos passos que levaram à Convenção Constitucional da Filadélfia em 1787. 

Quando a nova Constituição foi ratificada, o Colégio Eleitoral o escolheu como presidente por unanimidade, em 30 de abril de 1789, tornando-se o primeiro presidente dos Estados Unidos. "Como o primeiro em todas as coisas, nossa situação servirá para estabelecer um precedente", ele escreveu a James Madison, "é devotadamente desejado da minha parte que estes precedentes sejam estabelecidos como verdadeiros princípios".

Ele não interferiu no poder que a Constituição deu ao Congresso para fazer leis, mas a determinação da política externa se tornou uma preocupação preponderantemente presidencial. Quando a Revolução Francesa levou a uma grande guerra entre França e Inglaterra, Washington insistiu em uma posição neutra até que os Estados Unidos se tornasse mais forte.

Para sua decepção, dois partidos estavam se desenvolvendo no final do seu primeiro mandato. Cansado da política e se sentindo velho, ele se aposentou no final do segundo mandato. Em seu discurso de despedida, George Washington pediu aos seus conterrâneos que rejeitassem o espírito festivo excessivo e as distinções geográficas. Nas relações exteriores, ele alertou contra alianças de longo prazo.

Washington desfrutou menos de três anos de aposentadoria em Mont Vernon, pois morreu devido a uma infecção na garganta em 14 de dezembro de 1799.

Fonte parcial: The White House Historical Association


DOWNJÁ

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