Introdução Transição demográfica

O ciclo da vida - nascer, crescer e morrer - ocorre para todos os indivíduos. A reprodução também faz parte do ciclo, mas nem sempre acontece. Uma sociedade - seja ela país, Estado ou cidade - reflete a intensidade com que o ciclo de vida ocorre. A medida dessa intensidade é feita por indicadores como as taxas de fecundidade, natalidade, migração e mortalidade. Essas taxas variam com o tempo, com os diferentes locais, entre raças e classes sociais. O seu estudo é feito pela ciência denominada demografia. As modificações das taxas no tempo são o que chamamos de teoria da transição demográfica. 


Nas aulas de geografia do curso fundamental e médio é muito freqüente a citação aos trabalhos do demógrafo inglês Thomas Malthus (1766-1834) , cuja frase “a população cresce em progressão geométrica, e a produção de alimentos, em progressão aritmética” tornou-se clássica. Essa afirmação é reproduzida até hoje e tornou-se um bordão para quem não tem conhecimento básico sobre demografia, sendo muitas vezes utilizado como forma de preconceito contra pessoas pobres. Para entender a dinâmica das populações é necessário conhecer alguns conceitos básicos. Não cabe discutir aqui a questão da produção alimentar, mas desde a frase de Malthus nunca se produziu tanto alimento no mundo - por aumento das áreas de produção e, principalmente, pela produtividade maior. 

Antes disso, no entanto é necessário definir taxa de natalidade como sendo o número de nascidos vivos em um ano dividido pela população. A taxa de mortalidade é calculada da mesma forma - número de óbitos em um ano pelo número de habitantes naquele mesmo ano. Taxa de natalidade é o número de nascidos vivos pela população, e taxa de fecundidade é o número de nascidos vivos por mulher na faixa de 15-49 anos na população.
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